Psiquiatria é para casos mais graves?

Por muito tempo se pensou a psiquiatria como tratamento para casos de extrema gravidade. Posteriormente, mesmo com o avanço dos estudos em psicologia ainda a psiquiatria se associava aos casos graves, que remetiam a internações ou apenas para aqueles que implicavam risco de morte ao paciente, em decorrência do sofrimento psíquico.

Nestes casos, em geral nas crises, o paciente poderá perder a capacidade de autocuidado, apresentar risco de auto agressão e de suicídio. Então pode-se indicar a internação por um período determinado. Em algumas outras situações, uma internação poderá ser evitada com consultas frequentes e cuidado mais intenso por parte da família. Para isso, é fundamental avaliar cada caso com a sua urgência e riscos inerentes.

Apesar disso, pode-se compreender que atualmente é possível relacionar a psiquiatria a tratamentos mais variados, principalmente àqueles menos graves que anteriormente não eram tratados pela especialidade. Entre os casos mais graves, já tratados há tempo pela psiquiatria e que permanecem até hoje, estão algumas condições que são crônicas, ou sejá, não tem cura e necessitam de tratamento por medicamentos durante toda a vida. São casos como Esquizofrenia, Transtorno Bipolar, entre outras.

Porém, há condições que ao contrário podem ser tratados pela psiquiatria e podem ter remissão, já que o uso de medicamentos por um período alivia bastante o sofrimento psíquico e permite que a pessoa adquira melhor qualidade de vida. Estes são casos de Depressões Unipolares, Estresse Pós Traumático ou Transtornos de Ansiedade.

Há condições ainda que são permanentes, porém podem ser tratadas com ou sem medicação, dependendo dos riscos envolvidos ao paciente e pessoas próximas, e do período de vida do paciente. Estes são os casos do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtorno do Espectro Autista (TEA), ou Deficiência intelectual.

Por fim, há condições que uma vez diagnosticadas pelo psiquiatra, podem ser encaminhadas para tratamento em conjunto com psicólogo, pois mesmo com a prescrição de medicamentos, compreende-se que o tratamento principal é com psicoterapia. Estes são casos como Transtorno de Personalidade Borderline, Transtorno de Personalidade Histriônica, entre outros.

Dessa maneira então, compreende-se que a psiquiatria ganhou um contorno muito mais amplo no tratamento de doenças mentais, do que antes. Até porque, a própria saúde mental vem ganhando um espaço cada vez maior nas discussões, reportagens e no sofrimento vivenciado na rotina de cada um.

Dando lugar também para a parceria com o tratamento psicológico e para associação de outras especialidades como neurologia e fonoaudiologia. Ou seja, é possível compreender que cada vez mais somos capazes de oferecer um tratamento mais complexo e interessante para o desenvolvimento de cada caso, a considerar sua singularidade!

Psiquiatra Responsável: Dr. Felipe Damazio Pacheco – CRM 138601
Clínica Singular – Guarulhos
Tel.: (11) 2447-0180

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Psicóloga Responsável Beatriz Kramer – CRP 06/123196

Clínica no Centro de Guarulhos – SP

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