O que é Depressão?

A depressão é um transtorno de saúde mental caracterizado por sentimentos persistentes de tristeza, desesperança e uma falta de interesse em atividades diárias. Isso pode afetar a capacidade de uma pessoa de funcionar em casa, no trabalho ou na escola. A depressão pode atingir qualquer pessoa, independentemente de idade, gênero ou situação de vida.

A depressão é mais do que apenas um caso de “sentir-se para baixo”. É uma doença séria que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, incluindo muitos em nossa própria comunidade de Guarulhos. Ela pode surgir como episódios intensos de tristeza, perda de interesse ou prazer nas atividades diárias, e pode afetar significativamente a vida de um paciente. Este artigo aprofunda a nossa compreensão da depressão, discutindo o impacto do tempo, do sono e do estresse na saúde mental. Mas antes disso, vamos entender quais os sintomas da depressão.

Quais os Sintomas da Depressão?

Os sintomas de depressão variam de pessoa para pessoa, mas podem incluir:

1. Sentimentos de tristeza, vazio ou desesperança
2. Perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas
3. Sensação de fadiga ou perda de energia
4. Dificuldade para dormir ou dormir demais
5. Dificuldade para se concentrar, tomar decisões, lembrar das coisas e falta de atenção
6. Perda de apetite ou comer demais
7. Pensamentos de morte ou suicídio
8. Baixa autoestima

Se você está enfrentando algum desses sintomas de forma persistente, é essencial procurar ajuda profissional. Conforme o tempo passa, fica cada vez mais difícil suportar os sintomas da depressão. Sem o apoio adequado você pode estar correndo risco. Não existe idade ou gênero para a depressão, está é uma doença que pode afetar homens, mulheres e crianças. Por isso, busque apoio com colegas e familiares, para então conseguir o apoio profissional adequado.

Fatores e Causas da Depressão

A depressão não é o resultado de uma única causa, mas sim de uma complexa interação de fatores biológicos, psicológicos e sociais. Os fatores biológicos incluem aspectos como a genética e alterações na química cerebral. Fatores psicológicos podem envolver a personalidade e o modo como uma pessoa reage a eventos estressantes. Finalmente, os fatores sociais englobam situações como pobreza, isolamento social e eventos de vida traumáticos.

Embora a causa exata da depressão ainda não seja totalmente compreendida, acredita-se que seja uma combinação de várias coisas, incluindo genética, biologia, meio ambiente e psicologia. Alguns podem estar mais predispostos à depressão devido à genética, enquanto eventos de vida estressantes, como a perda de um ente querido ou o desemprego, também podem desencadear episódios depressivos.

Depressão e sua relação com o Tempo e Sono

Na depressão, a noção do tempo pode parecer distorcida. Os dias podem parecer mais longos e a passagem do tempo pode ser percebida como mais lenta, incluindo a perda de noção de semanas e meses. Por outro lado, quando uma pessoa está em um episódio depressivo, anos podem se passar sem que ela perceba, pois pode parecer estar apenas “passando pelo movimento”.

O sono é um elemento crucial na saúde mental. Muitas pessoas com depressão experimentam problemas de sono. Alguns podem ter insônia, lutando para adormecer ou permanecer dormindo. Outros podem dormir demais, ainda se sentindo cansados ao acordar. Falar com um psicólogo ou psiquiatra pode ajudar a identificar estratégias para melhorar a qualidade do sono, um passo importante no tratamento da depressão.

Estresse e Ansiedade

O estresse é muitas vezes um gatilho para episódios depressivos. No mundo moderno, onde estamos constantemente sob pressão, o estresse pode rapidamente se tornar esmagador. Aprender a gerenciar o estresse é fundamental no tratamento da depressão. Técnicas de relaxamento, meditação e atividade física regular são algumas das estratégias recomendadas. Em alguns casos é comum também ter crises e distúrbios de ansiedade, onde o paciente pode sentir falta de ar e sentir alterações no humor.

Além disso, procurar o apoio profissional adequado tende a resolver esses sintomas. Por isso é importante realizar um diagnóstico para entender se o paciente está em um quadro depressivo. Em alguns casos, o apoio de um psiquiatra é essencial, especialmente para indicar o uso de medicamentos e antidepressivos.

Depressão: Cada Caso é Único

Vale ressaltar que cada caso de depressão é único. O que funciona para um paciente pode não funcionar para outro. A depressão é uma jornada pessoal e cada pessoa precisa de um plano de tratamento personalizado. Portanto, é essencial procurar a ajuda de um psicólogo treinado.

Em Guarulhos, assim como em muitas outras cidades, a depressão é um problema crescente. A boa notícia é que nossa cidade possui uma vasta gama de recursos e profissionais de saúde mental prontos para ajudar, dentre eles está a Clínica Singular. Não existe uma solução pronta para tratar depressão, por isso, se você apresenta os sintomas aqui listados, procure o apoio profissional e agenda uma sessão de psicoterapia para uma avaliação.

Como Buscar Ajuda e Tipos de Tratamento

A primeira etapa para lidar com a depressão é reconhecer que você precisa de ajuda. Falar com um psicólogo ou psiquiatra pode ser um passo crucial para a recuperação. Em Guarulhos, entre em contato com a Clínica Singular e agende uma consulta em psiquiatria e psicologia. O seu atendimento pode ocorrer de forma remota ou presencial.

Psicólogos e médicos psiquiatras podem oferecer diferentes tipos de terapia, como a Psicanálise ou a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), ambas tem se mostrado eficaz no tratamento da depressão. Além disso, grupos de apoio locais podem oferecer conforto e compreensão que você pode não encontrar em outros lugares.

A depressão pode parecer uma luta solitária, mas você não precisa enfrentar isso sozinho. Nunca hesite em procurar suporte profissional se você acha que pode estar deprimido.

Conclusão

A depressão é uma condição séria, mas também é altamente tratável. Em Guarulhos, existem recursos e profissionais prontos para ajudá-lo a superar essa doença. Se você acha que pode estar sofrendo de depressão, lembre-se: é corajoso procurar ajuda, e há esperança para a recuperação.

Não importa quantas vezes você tenha lutado com a depressão, sempre há esperança. Com o apoio adequado e o tratamento correto, é possível superar a depressão e voltar a desfrutar de sua vida. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando a depressão, procure a ajuda de um psicólogo. Você não precisa passar por isso sozinho. Entre em contato conosco para buscar apoio com profissionais experientes e capacitados.

Este artigo foi escrito como um recurso para nossa comunidade de Guarulhos e esperamos que ele possa ser útil para quem esteja passando por um momento difícil. Ajudar é nosso compromisso e missão. Se precisar de ajuda, nossos psicólogos e psiquiatras da Clínica Singular estão a disposição para dar todo o suporte necessário.

Entre em contato conosco em (11) 97497-5242

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Procurar um psicólogo é sempre uma tarefa difícil, são muitas barreiras a serem ultrapassadas para se sentar naquela cadeira do consultório. Pensamentos que vem e vão, sentimentos que oscilam, dias com a percepção de uma necessidade eminente que beira a urgência e outros com a certeza de que é possível resolver sozinho.
Todo este processo existe!
Para algumas pessoas o caminho pode ser mais rápido e para outras mais demorado, com curvas sinuosas. Isso porque, buscar um atendimento psicológico envolve identificar em si um certo sofrimento, ou desconforto maior ou menor relacionado a alguma esfera da vida. Olhar para esse sofrimento muitas vezes pode dar a sensação de o tornar maior.
Porém, o que não sabemos, é que deixá-lo no cantinho guardado, não vai fazer com que doa menos e tão pouco torná-lo menor. O incomodo continua pressionando, até que pode se tornar insuportável, e causar ainda outras perdas ao longo do caminho. Pois sabemos que os problemas de uma esfera da vida, muitas vezes podem tomar proporções descontroláveis e atingir as outras esferas da vida também.
Mais desafiador ainda pode ser o momento em que vem a decisão de buscar por ajuda. Neste momento nos deparamos com uma certa incapacidade de resolver sozinho, com a necessidade de um profissional para ajudar a dar conta de algo que não vai bem. Isso toca em nossa independência, na potência interior que acreditamos ser tão essencial.
Porém, o que não nos damos conta é que a grande força está em enfrentar os desafios, e se deparar com os próprios pontos de angústia. Não exatamente em empurrar as coisas para de baixo do tapete.
Por fim, ainda precisamos lidar com diversos medos e preconceitos que circulam na sociedade sobre o atendimento psicológico. Como por exemplo, como vou conseguir falar sobre a minha vida com um desconhecido? Será que as pessoas vão me achar muito louco? Desabafar eu posso desabafar com meus amigos, por que vou precisar de um psicólogo?
Mais uma vez a força de buscar um tratamento se mostra. É preciso sustentar alguns inevitáveis olhares equivocados, para seguir um bom caminho para si. E isso não deve ocorrer apenas na busca pelo tratamento, mas na vida o melhor caminho para si muitas vezes pode implicar em deixar de lado algumas exigências ou necessidades dos outros.
Procurando psicólogo em Guarulhos?
Entre em contato com a gente para agendar uma consulta!

Beatriz Kramer
Psicóloga Clínica
Clínica Singular

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Sobre o coronavírus, sabemos que é um vírus de baixa mortalidade porém de altíssima infectividade. Sabemos que o mesmo é capaz de infectar um número muito grande de pessoas em pouco tempo. Devido a esta velocidade, ele causa uma sobrecarga no sistema de saúde com esgotamento de leitos hospitalares e de tecnologias para suporte clínico (manter vivo um paciente em estado grave), em especial as máquinas para respiração artificial. Portanto, ainda que os números demonstrem uma baixa mortalidade em relação a vírus como o Ebola, pelo grande número de casos, a situação é grave. No momento, a medida mais eficaz para diminuir a pandemia é o isolamento social.

Apesar da facilidade hoje em dia de se obter informações cientificamente confiáveis, com uma simples pesquisa no Google, ainda assim, nos vemos surpreendidos por inúmeras correntes de fake news em especial pelo whatsapp, com teorias de conspiração, acusações absurdas contra o povo chinês mal disfarçando o racismo e a xenofobia, ou no outro extremo, negando a gravidade da doença, apesar dos fatos contundentes a respeito.

Este uso do fanatismo como defesa, é claro, não é um fato novo. Ao longo da história da humanidade, as religiões e partidos políticos agiram durante as epidemias, algumas vezes acertadamente, fazendo a população se cuidar frente a doenças contagiosas, mas muitas vezes levando a guerras e genocídios, na busca por um grupo humano de inimigos que fossem culpados pelas doenças.

Muitas perguntas sobre o coronavírus ainda estão em aberto. Quando teremos uma vacina? Algum medicamento eficaz para o tratamento? O vírus causa sequelas? Haverá imunidade para aqueles curados da doença? Provavelmente, pelo aumento da velocidade dos trabalhos científicos em todo o mundo, essas perguntas serão respondidas, mas infelizmente não a tempo de mudar o curso da presente pandemia. Lembramos que doenças por vírus, pelos conhecimentos atuais da medicina, não costumam ser tratadas ou curadas por medicamentos (antivirais). Temos o exemplo da gripe, com um único antiviral (oseltamivir) o qual não se mostrou incapaz de curar um número importante de pacientes, a herpes com um antiviral que não suprime o curso da doença (aciclovir), e o HIV, que necessita de três ou mais antivirais para controle, e sem perspectiva de cura.

As doenças virais até o momento têm sido controladas e até erradicadas (eliminadas) com as vacinas. Muito provavelmente este seja o meio de evitar futuras epidemias do coronavírus. Um fato é certo: somente a ciência poderá trazer uma solução para a presente crise. Infelizmente esta não chegará de forma tão imediata como estamos acostumados. Precisaremos desenvolver um grau de resiliência que não foi nos cobrado até o momento, ao menos pelas gerações mais jovens. Então, fica a pergunta: Como nos posicionar frente a este desafio?

A Pandemia do Coronavírus e a Saúde mental

Estamos assistindo assustados à pandemia do coronavírus. Para muitas pessoas, uma situação apavorante e inédita. Nós nascemos numa época de impressionante avanço da Medicina, em que aparentemente todas as doenças tinham tratamento ou prevenção. A maioria de nós, aliás, não costuma se lembrar que as dezenas de vacinas às quais são submetidos os nossos bebês continuam necessárias justamente porque são doenças que não têm tratamento eficaz, que podem levar à morte e a epidemias ainda piores do que esta que estamos presenciando. Soma-se a isso a um pensamento característico dos países ocidentais, de negar a doença e a morte, ligado a um individualismo exacerbado  – o que não afeta diretamente a mim, não me interessa – e vemos como consequência o desespero frente a fatos que devem ser encarados como parte da vida.

A doença e a morte são fatos duros da existência. Não estou aqui pedindo que ninguém represente um papel de herói ou mártir. O que eu quero mostrar é outra questão, que  o sofrimento é inevitável, porém este é exacerbado justamente pelo individualismo e pelo imediatismo: quando olhamos as dores apenas sob o ponto de vista individual, e apenas no momento presente, estas se tornam insuportáveis, levando a extremos de psicose e suicídio.

Por outro lado, se nos sentimos parte de uma sociedade ou de uma família, se o sofrimento pode ser compartilhado, grandes dores e perdas podem ser suportadas e até trazerem grande crescimento pessoal. Além disso, a perspectiva no tempo também ajuda. Se olharmos a história da humanidade ao ter passado por inúmeras epidemias, praticamente sem nenhum tratamento ou prevenção eficazes, observamos o fato concreto e biológico de que o nosso sistema imunológico, em uma porcentagem das pessoas, foi capaz de debelar a doença sem nenhuma ajuda externa.

A Ciência como resposta a pandemia e ao fake news

A atual pandemia não atingirá a tragédia da Gripe Espanhola de 1918 nem da Peste Negra ocorrida na Idade Média, porque a humanidade atingiu um nível de avanço tecnológico e social irreversível. Atingimos um nível de tecnologia capaz de conectar pessoas a distância de forma impensável há 40 anos atrás. Esta será a primeira pandemia com grande parte da humanidade com acesso à internet, e mesmo com todas as fake news, com certeza que o nível de sofrimento psíquico será muito menor do que em outros tempos.

Nós, como humanidade, só sobrevivemos até hoje por sermos seres sociais. Como seres sociais, criamos tradições, entre elas a religião, e criamos espaços de poder, entre eles a política, onde existimos como seres sociais. Porém, sendo fatos da natureza, somente a ciência poderá trazer novas perspectivas e salvar a humanidade do grande sofrimento causado pelas doenças.

Embora a religião, a política e a tradição continuem como necessidades básicas do ser social, a ciência, neste momento, demonstra mais uma vez seu papel fundamental na nossa existência. Esta será não apenas o único meio de resolver questões de ordem natural, mas também fonte de verificação da verdade e de uma ética capaz de unir toda a humanidade, independente de religião, opção política ou nacionalidade.

Quando aprendemos a olhar as nossas vidas com uma perspectiva mais ampla, incluindo situações desesperadoras como uma pandemia, atingimos um progresso mais próximo de um ideal de saúde mental.

Dr. Felipe Damazio Pacheco – Médico Psiquiatra
Clínica Singular – Guarulhos
Tel.: (11) 2447-0180

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Com o avanço do número de casos do Corona Vírus no Brasil, nossa população está adotando mudanças em seus hábitos e rotinas a fim de conter a pandemia. O atendimento online em psicologia caminha ao lado dessas mudanças, e apesar de já ser utilizado antes mesmo do aparecimento dos casos, por conta destes, tornou-se mais popular nas últimas semanas.

Sendo assim, nosso objetivo na Clínica Singular é promover um conceito de saúde integrada, cuidando da totalidade de cada pessoa. Em função disso, nossa equipe conta com diversas especialidades, que podem oferecer tratamentos integrados e de qualidade, entre elas, estão: Psicologia, Psiquiatria, Fonoaudiologia e Nutrição.

Nossa intensão em oferecer um atendimento multidisciplinar ocorre, porque compreendemos, que saúde não é apenas não estar doente, cuidar da saúde é ir além, é promover qualidade de vida, bem-estar físico e emocional de forma integrada, considerando os vários aspectos de mente e corpo. O ser humano não é uma doença, uma dor, ou um corpo. Ele é a sua totalidade!

Neste momento tão significativo, onde o surgimento de coronavírus tomou conta de centenas de jornais e da rotina de milhões de pessoas por todo mundo, vale a pena também pensar sobre o cuidado emocional. Afinal de contas, as emoções, pensamentos e situações angustiantes não param! A vida continua e os cuidados com ela também devem continuar.

Não devemos esquecer jamais, da pessoa que existe por trás da doença. Para nós, é fundamental considerar o que há de singular em cada sujeito. Consideramos muito a singularidade em nossos atendimentos, antes mesmo da pandemia, ao realizar uma avaliação ou diagnóstico, por exemplo. Sendo assim, não devemos desconsiderá-la também nesta situação de tanta delicadeza.

A saúde é integrada, e o sujeito é uma unidade. E os problemas da mente continuam a afetar o corpo e os problemas do corpo à mente. Já temos notado o sentimento desesperador que vamos vivenciando dia-a-dia com as atualizações de casos e mudanças sofridas em nossos planos.

Porém, este desespero, pode prejudicar o funcionamento, a vida, as decisões e as relações. E principalmente as prevenções, que são tão essenciais neste momento. Por isso, o desespero também deve ser tratado. A pessoa e sua singularidade ainda existem e para lidar com essa causa devem ser olhadas, ouvidas e cuidadas. Nós da Clínica Singular queremos estar presentes neste momento, promovendo mais uma vez um conceito de saúde integrado, onde estar saudável, não é só não estar doente.

Que esta situação não torne a todos nós, doentes!

Clínica Singular
Tel.: (11) 2447-0180

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Por muito tempo se pensou a psiquiatria como tratamento para casos de extrema gravidade. Posteriormente, mesmo com o avanço dos estudos em psicologia ainda a psiquiatria se associava aos casos graves, que remetiam a internações ou apenas para aqueles que implicavam risco de morte ao paciente, em decorrência do sofrimento psíquico.

Nestes casos, em geral nas crises, o paciente poderá perder a capacidade de autocuidado, apresentar risco de auto agressão e de suicídio. Então pode-se indicar a internação por um período determinado. Em algumas outras situações, uma internação poderá ser evitada com consultas frequentes e cuidado mais intenso por parte da família. Para isso, é fundamental avaliar cada caso com a sua urgência e riscos inerentes.

Apesar disso, pode-se compreender que atualmente é possível relacionar a psiquiatria a tratamentos mais variados, principalmente àqueles menos graves que anteriormente não eram tratados pela especialidade. Entre os casos mais graves, já tratados há tempo pela psiquiatria e que permanecem até hoje, estão algumas condições que são crônicas, ou sejá, não tem cura e necessitam de tratamento por medicamentos durante toda a vida. São casos como Esquizofrenia, Transtorno Bipolar, entre outras.

Porém, há condições que ao contrário podem ser tratados pela psiquiatria e podem ter remissão, já que o uso de medicamentos por um período alivia bastante o sofrimento psíquico e permite que a pessoa adquira melhor qualidade de vida. Estes são casos de Depressões Unipolares, Estresse Pós Traumático ou Transtornos de Ansiedade.

Há condições ainda que são permanentes, porém podem ser tratadas com ou sem medicação, dependendo dos riscos envolvidos ao paciente e pessoas próximas, e do período de vida do paciente. Estes são os casos do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtorno do Espectro Autista (TEA), ou Deficiência intelectual.

Por fim, há condições que uma vez diagnosticadas pelo psiquiatra, podem ser encaminhadas para tratamento em conjunto com psicólogo, pois mesmo com a prescrição de medicamentos, compreende-se que o tratamento principal é com psicoterapia. Estes são casos como Transtorno de Personalidade Borderline, Transtorno de Personalidade Histriônica, entre outros.

Dessa maneira então, compreende-se que a psiquiatria ganhou um contorno muito mais amplo no tratamento de doenças mentais, do que antes. Até porque, a própria saúde mental vem ganhando um espaço cada vez maior nas discussões, reportagens e no sofrimento vivenciado na rotina de cada um.

Dando lugar também para a parceria com o tratamento psicológico e para associação de outras especialidades como neurologia e fonoaudiologia. Ou seja, é possível compreender que cada vez mais somos capazes de oferecer um tratamento mais complexo e interessante para o desenvolvimento de cada caso, a considerar sua singularidade!

Psiquiatra Responsável: Dr. Felipe Damazio Pacheco – CRM 138601
Clínica Singular – Guarulhos
Tel.: (11) 2447-0180

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Os transtornos mentais, entre eles: Depressão, Ansiedade, Síndrome do Pânico, Distúrbios Alimentares, Dependência Química, estão se tornando cada vez mais frequentes em nossa sociedade, seja por conta das mudanças de estilo de vida que sofremos ao longo dos anos, ou por existirem, atualmente, tratamentos para condições que antigamente eram pouco consideradas pela Psiquiatria e pela Psicologia.

Evidentemente o sofrimento psíquico vem ganhando espaço na vida das pessoas, e muito se questiona não só sobre o aumento dos diagnósticos psiquiátricos, mas também sobre suas causas.

Ao longo do desenvolvimento da Medicina e posteriormente da Psiquiatria, muitos estudos foram feitos sobre as causas dos transtornos, incluindo a ansiedade e a depressão. Atualmente, entende-se que não há apenas um motivo para o desencadeamento da doença psiquiátrica, mas sim vários motivos. Trata-se, portanto, de uma doença multicausal!

Dentre essas causas que se associam ao sofrimento psíquicos estão as causas neurobiológicas, neuroquímicas, clínicas e psicológicas.
As causas neurobiológicas são os transtornos psiquiátricos propriamente ditos. Muito se conhece sobre diversos genes que aumentam a predisposição a diversas condições psiquiátricas, além disso sabe-se que traumas psicológicos na infância e até durante a gestação podem produzir alterações neuroquímicas que podem vir a contribuir de alguma forma para o aparecimento de depressão e crises de ansiedade .

Existem também outros fatores que são compreendidos como significativos para o surgimento de transtornos psiquiátrico, como o uso abusivo de álcool, tabaco e drogas ilícitas na gestação, ausência de cuidados essenciais na primeira infância, abuso sexual, violência doméstica ou situações traumáticas vivenciadas sem acompanhamento adequado, uso inadvertido de medicamentos na gestação ou durante a vida adulta, entre outros.

Ainda assim, existem casos que passaram por todas essas situações, ou muitas delas, e não apresentam nenhum transtorno diagnosticável. Isso se dá, por conta das tais causas multifatoriais, que correspondem a uma combinação de aspectos da vida de cada indivíduo e desencadeiam tais alterações psíquicas.

Em função disso, não existe ainda nenhum exame que comprove diagnóstico em Psiquiatria, apesar da grande quantidade de pesquisas para descoberta de diagnóstico biológico. Atualmente o único instrumento validado é a história clínica do paciente que é relatada em consulta por ele próprio e pela família. Podendo esta história, também ser complementada com relatórios de outros profissionais. A partir disso, o psiquiatra faz o exame psíquico, que é a simples documentação do estado mental na presente consulta.

As causas clínicas por sua vez, são diversas condições clínicas e neurológicas que podem causar alterações de comportamento e sofrimento psíquico. Nestes casos é possível que o psiquiatra realize encaminhamento para tratamento ou avaliação com o médico neurologista ou outra especialidade.

Por fim, as causas psicológicas são mais comuns, e estão presentes em praticamente todos os indivíduos. Por isso, é possível afirmar que a maioria das pessoas, portadoras ou não de transtorno psiquiátrico, poderá se beneficiar do tratamento com o psiquiatra em algum período de sua vida. O tratamento psicológico, por sua vez, pode caminhar em paralelo ao tratamento psiquiátrico já realizado, para lidar com os aspectos não neuroquímicos da doença. Permitindo assim, que haja uma elaboração do sofrimento e desenvolvimento do quadro inicialmente apresentado.

Psiquiatra Responsável: Dr. Felipe Damazio Pacheco – CRM 138601
Clínica Singular – Guarulhos
Tel.: (11) 2447-0180

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Aposto que você pensou que este post daria receitas e dicas para sua rouquidão ou falha na voz. Este post é para alertar sobre a importância do cuidado com sua saúde vocal. Voz não é brincadeira!

Existem inúmeras dicas legais sobre o assunto, mas se sua voz está com problemas, deve procurar os profissionais especializados: o fonoaudiólogo, especialista em voz é o profissional indicado para realizar a terapia de voz e auxiliar no tratamento de rouquidão, voz falha ou fraca.

A partir deste tratamento é possível que você aprenda a utilizar a sua voz, de modo a conseguir manter uma sonoridade adequada, sem gerar agressões ao corpo. O otorrinolaringologista também pode realizar exames na laringe órgão interno onde estão localizadas as pregas vocais (cordas), e avaliar se está com alguma alteração/inflamação.

Você, que usa sua voz profissionalmente deve cuidar dela que é seu principal instrumento de trabalho consulte um otorrino anualmente e faça fonoterapia para prevenção e tratamento de disfonias. Voz falha e rouquidão é um sinal de um problema na voz que pode ter inúmeras causas. Faça uma avaliação com o fonoaudiólogo e siga com o tratamento adequado.

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